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Caminhos percorridos até aqui...

Sou uma orgulhosa Uberlandense, filha das Minas Gerais, no Brasil, mas também sou fruto dos caminhos que percorrí no Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Pará. Esta trajetória, acredito,  está vinculada diretamente à pessoa que sou no presente.

Instigada a conhecer minhas raízes de descendência sírio-libanesa e me encantar de heranças culturais, cheguei à dança, caminho que trilhei até chegar à Universidade, onde cursei Geografia. Ali continuei a investigar cultura, herança e território, e então me dei asas e cheguei ao Rio de Janeiro, onde me infiltrei e conheci outros territórios e formas de vida comunitária, me engajando em projetos sociais em periferias urbanas. Em comunidades uní projetos sociais à cultura e ao entendimento de que crianças e jovens precisam se inserir e pertencer aos espaços de ver, estar e fazer cultura.

Um dia voltei à terra natal, e encontrei alegria nos projetos de educação ambiental do DMAE. Por alguns bons anos criei e implementei projetos de sustentabilidade a partir do teatro, do cinema, de atividades lúdicas e da criação do Museu da Água. Mas dei outro salto, cheguei ao IPHAN, passando a desenvolver projetos de educação patrimonial e atuar na Política Pública Federal de Patrimônio Cultural Imaterial.

Para melhorar minha própria atuação nesta Política, ingressei no Mestrado em Estudos Culturais, Memória e Patrimônio, percurso que me trouxe até Portugal, onde encontro-me doutoranda em Museologia Social, pois o espaço museológico, ao sensibilizar para o patrimônio, não deve - jamais - ignorar que está inserido em um território, em uma comunidade, e esta precisa se inserir ativamente neste espaço de memória e narrativas escolhidas, para assim poder contar a sua própria história, e se ver refletida nos espaços patrimoniais.

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